terça-feira, 29 de abril de 2008

CRÉUUUUU!!! CRÉUUUUUU!!!

Um
texto qualquer.

De madrugada se estou sozinho e quero me divertir, digito no youtube:
funkeiras gostosas” e toco uma punheta.
Imagino que se algumas palavras fossem proibidas nas composições
dessas músicas o ritmo por si só seria o suficiente para vê-las descendo até
o chão de mini-saia ou shortinho e pernas rígidas, abdomens delineados,
cabelos escovados, olhares delicadamente preparados para emanar
uma atmosfera sexy, provocante, sedutora.

Felizmente encontro umas dessas deusas da noite e ai vai...

No silêncio do quarto de paredes vermelhas estávamos.
Posso te chupar?
Pode.
Assim?
Assim;
Chupa.
Chupo.


Você tem uma pele macia, formosa.
Deixe-me ater em teus seios bicudos.
Com meus dentes.
A ponta dos meus dedos tocando sua buceta úmida.


Por que diabos estas reclamando que depois que trepamos não te procurei?

Foi você quem cantou no meu ouvido, com uma voz sensual:
“Agora eu sou solteira e ninguém vai me segurar”.
"Chupa que é de uva".
"Senta que é de menta" e depois recitou em versos:
“(...)” enquanto colocava o dedinho na boca e se esfregava gostoso no meu pau.


Você é tão...
Tão...
Tão...

Uma observação: Tenho uma coleção da Playboy da qual não troco por nada.
Já me imaginei comendo cada uma das modelos que passaram por suas capas.
Algumas foram minhas por um banho, outras por algumas noites, ainda tenho as
que ficam guardadas no banheiro, minha produção manual é em grande escala,
mas não houve amor platônico. Foi sexo. Sexo bom.

Observação: Milhares de mulheres buscam reconhecimento por suas bundas enormes.

É ASSIM QUE DESEJAS SER RESPEITADAS????

REPENSE MULHERES!!!!



Que possamos usar desse espaço algo democrático e inteligente a ponto de discutir opiniões e outras visões. (Sem nenhum tipo de descriminalização).

LUZ.

Carlos Henrique e Santo forte.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Olha...


Olha!!!

NOSSAS CRIANÇAS CAINDO DO PRÉDIO!

Olha!!!

Os ônibus estão em chamas!

Olha, tem pessoas lá dentro!

Você viu?

Olha!
Que fábrica linda.
Quanta segurança com seus exilados.
Mas só construem monstros.

Olha!
Tem bala na parede!
Olha!
Tem gente virando "picadinho" nas mãos de quem era para salvar!
Doutor, quero um remédio que me tire daqui!

Olha!
Tem amigos no caminho escuro...
Vendendo seus valores e prazeres.

Olha!
Monges são queimados como bruxos do futuro.
Olha para nós Senhor da piedade!

E quem me dita olhar onde a verdade mora?
Olha, que xique, ninguém age pela verdade!

Olha, olha, olha, e olha, e olha...

Você encontrou algum amor aqui na terra?


Carlos Henrique.

domingo, 27 de abril de 2008

É como um movimento sem fim

É como um movimento sem fim
Todos seguem sem perceber
Mas, o como? Não é importante
A maneira que vamos atrás
Uma corrente forte, apertada
Amarrada até a nossa garganta
Faltando pouco para nos aniquilar
Este sim poderá ser o nosso fim
Impressiona, assusta e engana
Pensamos saber o caminho que tomar
Mas ele sempre soube este caminho
Vivemos sua metáfase assustadora
Transforma-se muito rápido
Mas teorizamos seu fim
Até lá escraviza alienando
Pensamos ser abastados
E até pensamos no seu controle
Controle esse inútil
Inutilmente capitalismo
Autor: Michael Medeiros Marques

Palavras Vermelhas

Alforriar a palavra
Da boca tapada
Passar a navalha
Com força de vanguarda
Fazer da palavra arma
Em qualquer barricada
Palavra encarnada
Da causa sagrada.

Alexandre Lucas

Um nome.

Grita meu peito. Esqueça tristes queixas.
Canta a felicidade que agora não sinto,
Para que eu não morra com versos presos,
Minha alegria e agonia que por agora é dor.

Leva para longe à noite lúgubre,
Dá-me o dia de ser feliz, sonho e quietude.
Confidencia ao meu amado meus segredos,
Fugas que eu não quero mais presentes.

Reaja coração ingrato, já imploro.
Reaja para que eu viva e válido seja o seu pulsar.
Deste vazio a consumir os meus dias,
Assuma a verdade, arranca os espinhos da saudade.

Ando tonta de ser dilúvio neste amar,
Seca um pouco do meu choro, esclareça o meu vôo.
Mata o desespero em mim. Este inferno fantasiado,
Capaz de expor e recolher meus íntimos desejos.

Deixa sair os cantos que prendem o meu pensar.
Grita meu peito. Liberta, por favor,
Esta humana tinta quente que entristece
Quando sofro calada o que não digo.

Grita alto meu peito, a realidade... (o nome dele).


Eliane Alcântara.