segunda-feira, 26 de maio de 2008

O cheiro do ralo.

Hoje me aconteceu algo muito estranho, não sei bem explicar.
Enquanto gripado, com o tempo chuvoso, já altas horas da noite de fim
de semana, assisto um filme e ai por fora a noite se derrete em tentações e prazer.
O interessante que o filme relatava algo sobre meu ego, antes mesmo de eu começar
a ter lucidez sobre algo.

Numa confusão e turbilhão de desejos e poder, com a velocidade dos acontecimentos,
pudemos ter as verdades que precisamos saber, acreditar?

Vai de você!

E um dos fatores que me despertou muito a atenção foi conviver em dois mundos.
A via Internet e a via "real". (Vida real).
Qual dos dois é real?
Logo em seguida desse questionamento comecei a reflectir...

Bom...Eu passo o dia agindo como se deve agir, sentindo o que se deve sentir,
falando o que se deve falar, pensando o que se deve imaginar.
Chego a noite, acesso portais de relacionamentos e começo a viver outro personagem.
O que o "real" não me permite fazer, pensar, sentir, falar...

Driblo a verdade, passo correctivo no que não se pode mais saber e ler.
Nada é tão grandioso quando não consegues ficar em seu coração.
Nada é tão sério quando se pode tocar.
Não precisa ser assim, não pode ser assim igual!

O cheiro do ralo, me atrai e trai!

O poder suga a minha temperatura, o meu calor, o meu amor.

Meu correctivo não segura mais o poder da verdade!
Quando não se pode ter um coração, contrói uma atmosfera de sentimentos
alusivos, que não passarás de loucuras quando ver a luz da verdade!
E o que fazer?

Sei o que quero não se pode tocar, não se pode ver, não se pode comprar, não se pode construir
muito menos destruir, o que não pode é deixar de acreditar que irei ter...Amor, meu amor.

Carlos Henrique.

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